quarta-feira, 24 de setembro de 2008


O mórbismo chega ao Brasil com o maior escritor negro "Afro-brasileiro" Cruz e Sousa em 1887.O caos foi estalado e deu seguimento pelas vielas da história da humanidade, de forma lenta, mas letal, em 1912, os falsos literários tenta fazer do mórbismo parte do romantismo, isto não deu certo, pois em 1951, os mórbidores organiza um encontro com as linguagens artísticas e culturais em Paris com a presença de Georges Schehadé, poeta e dramaturgo, um dos autores mais destacados da Literatura de expressão francesa, não se situa apenas no âmbito da Literatura Libanesa; ocupa também um lugar relevante na Literatura Francesa.Egípcio de nascimento (Alexandria, 1910), mas de nacionalidade libanesa, Georges Schehadé descende de antiga família cristã que se viu obrigada, a exemplo de tantas outras, a emigrar por ocasião dos conflitos de 1860, entre russos e cristãos, na montanha libanesa.Desde muito cedo, sentiu-se atraído pelos escritores franceses, sobretudo pelos poetas. Formou-se em Direito, mas jamais exerceu a profissão, preferindo a carreira de professor de Literatura Francesa na "Ecole Supérieure de Lettres" de Beirute (vindo a ser, mais tarde, seu secretário geral).Situado ora no "Teatro de Vanguarda", ora no "Teatro do Absurdo", por vezes no "Teatro do Inefável", outras vezes considerado surrealista, o fato é que Schehadé figura na dramaturgia francesa como um dos elementos que revolucionaram o Teatro do pós-guerra, mais precisamente a partir dos anos cinqüenta, ao lado de Ionesco, Adamov e Beckett (para citar os mais conhecidos entre nós), dando origem ao chamado "Teatro Novo". Porém, a não ser pela concepção amplamente inovadora da obra dramática, fato comum a todos eles, estes autores diferem, cada qual, pela maneira como se opõem ao Teatro anterior, que será sempre o TEATRO MÓRBIDO. Em 1978 o sistema mórbido tem encorpado elementos para o avanço artístico-cultural e literario de suas idéias.

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