segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Edi Souza Set

Edi Souza Set, mostra a força do Teatro Mórbido na 9ª Coba Baco de Teatro... O Mestre em Morbismo no Brasil ganha premio com o melhor texto original; o titulo do espetaculo é "Circulo Psiquico". Edi é reconhecido como melhor autor, diretor e ator de Teatro Mórbido.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Teatro Mórbido


Mórbismo teve seu inicio em 1788 na França, como percussor o senhor Jean Pierre, com poesias e contos que eram cantados nas tavernas regados a muito vinho, da forma mais dionisíaca. Com o passar do tempo o mórbismo literário fez junção aos iluministas e buscavam a luz mesmo que o sofrimento fosse "sobre - humano". Com a peste, o mórbismo ficou mais obscuro, tanto que muitos morreram nas fogueiras dos dogmas religiosos.

De forma heróica os Mórbidos da França avança pela a Europa, desenvolvendo um clímax cultural e artístico chegando ao Oriente Médio viu que a mística dos mórbidos era de forma Universal mesmo em lugares distintos e que todos tinham uma forma básica de obscuridade e alegria. Mas foi com a perfeição da China que o Morbismo toma corpo cênico com o Teatro Místico do Oriente, isto por volta de 1834. Assim o Mórbido volta para a Europa, da França para as Terras Novas, um sistema fica definido com literatura, dança, canto, vinho, pessoas e as tragédias teatrais... O teatro mórbido é abandonado nos excremento psíquicos da humanidade, por medo de se olhar no espelho da consciência, agora temos certeza o Morbismo é imortal, mesmo falando de morte e das pestes.

O mórbismo chega ao Brasil com o maior escritor negro "Afro-brasileiro" Cruz e Sousa em 1887.O caos foi estalado e deu seguimento pelas vielas da história da humanidade, de forma lenta, mas letal, em 1912, os falsos literários tenta fazer do mórbismo parte do romantismo, isto não deu certo, pois em 1951, os mórbidores organiza um encontro com as linguagens artísticas e culturais em Paris com a presença de Georges Schehadé, poeta e dramaturgo, um dos autores mais destacados da Literatura de expressão francesa, não se situa apenas no âmbito da Literatura Libanesa; ocupa também um lugar relevante na Literatura Francesa.Egípcio de nascimento (Alexandria, 1910), mas de nacionalidade libanesa, Georges Schehadé descende de antiga família cristã que se viu obrigada, a exemplo de tantas outras, a emigrar por ocasião dos conflitos de 1860, entre russos e cristãos, na montanha libanesa.Desde muito cedo, sentiu-se atraído pelos escritores franceses, sobretudo pelos poetas. Formou-se em Direito, mas jamais exerceu a profissão, preferindo a carreira de professor de Literatura Francesa na "Ecole Supérieure de Lettres" de Beirute (vindo a ser, mais tarde, seu secretário geral).Situado ora no "Teatro de Vanguarda", ora no "Teatro do Absurdo", por vezes no "Teatro do Inefável", outras vezes considerado surrealista, o fato é que Schehadé figura na dramaturgia francesa como um dos elementos que revolucionaram o Teatro do pós-guerra, mais precisamente a partir dos anos cinqüenta, ao lado de Ionesco, Adamov e Beckett (para citar os mais conhecidos entre nós), dando origem ao chamado "Teatro Novo". Porém, a não ser pela concepção amplamente inovadora da obra dramática, fato comum a todos eles, estes autores diferem, cada qual, pela maneira como se opõem ao Teatro anterior, que será sempre o TEATRO MÓRBIDO. Em 1978 o sistema mórbido tem encorpado elementos para o avanço artístico-cultural e literario de suas idéias.

Anarquico, comunista, surrealista, místico e revolucionário, são as formas definidas para o Mórbismo. No ano de 1998 os mórbidores e os mórbidos no Brasil e na França fazem peças para o teatro em homenagens aos 100 anos da eternizarão de Cruz e Sousa. Em 2001 os seguimentos mórbidos de arte e cultura fazem um encontro para a morte do século XX e ver o século XXI nas tormentas fúnebres. Neste momento temos a força para matar também o XXI. No dia 08 do 08 de 2008 chegamos na era digital e nas telas... Sempre MÓRBIDOS!


Edi Souza Set

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Teatro Mórbido


PESTE, do latim pestis, "doença contagiosa, particularmente doença pestilencial, peste, epidemia". Mas também, desde a época clássica, palavra empregada metaforicamente, significando "flagelo, ruína, infelicidade, destruição, morte", em se falando de coisas ou pessoas nocivas.
Ainda à época clássica, a palavra adjetivou-se e ressubstantivou-se sucessivamente, num processo que prosseguiu e, mesmo, intensificou-se nas épocas posteriores. Assim, temos como bem clássico o uso de pestilens, no sentido de "pestilencial, empestado, insalubre, insano", como em Pestilens annus (ano em que há muitas epidemias). Esse adjetivo também foi usado numa acepção figurada, significando algo "nocivo, pernicioso, funesto, desastroso". Contudo, classicamente, prevalecia o uso, principalmente no sentido figurado, de pestifer ou, mais raramente, pestiferus, adjetivo formado com o elemento de composição ferre (que contém, que produz, que carrega). Como em: Pestifer aquae (águas insalubres), Pestifer aer (ar insano). E como em: Pestifer bellum (guerra funesta), Acutus et pestifer morbus (doença aguda e funesta), Sudor frigidus in acuta febre pestiferus est (suor frio numa febre aguda é mortal) Morbidus Actus.